Fonoforese é uma técnica que
facilita a penetração cutânea de fármacos através da energia ultrassônica,
utilizando como meio de contato entre o cabeçote do aparelho e a pele, um
fármaco em meio aquoso. Para o paciente, é uma forma de se evitar efeitos
colaterais sistêmicos, uma vez que a droga empregada age no localmente,
evitando desordens gastrintestinais, medo e dor quando comparado a outras
formas de administração de medicamentos.
É um recurso bastante usado
na fisioterapia, principalmente nas áreas de ortopedia e dermatofuncional. Os
primeiros relatos sobre a fonoforese foram descritos por Fellingner e Schmid em
1954, no tratamento de poliartrites da mão, utilizando hidrocortisona como
agente acoplador. Porém, até o momento não há um consenso acerca do uso do
ultrassom na modalidade pulsada ou contínua para a realização da fonoforese. Cameron
e Manroe (1993) relatam que o modo contínuo é preferível para fonoforese em
razão de que o tempo constante interage melhor com a droga e o tecido alvo. Já
para Olsson et al. (2003), o modo pulsado é a melhor opção. Resultados
positivos, são entretanto, observados com os dois modos de aplicação.
Diante disso, cabe ao fisioterapeuta
ter um bom conhecimento sobre a técnica e estabelecer adequadamente o objetivo do
tratamento para que a eficácia do tratamento possa ser avaliada e, caso
necessário, ajustada.
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