segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fonoforese: modalidade pulsada ou contínua???


Fonoforese é uma técnica que facilita a penetração cutânea de fármacos através da energia ultrassônica, utilizando como meio de contato entre o cabeçote do aparelho e a pele, um fármaco em meio aquoso. Para o paciente, é uma forma de se evitar efeitos colaterais sistêmicos, uma vez que a droga empregada age no localmente, evitando desordens gastrintestinais, medo e dor quando comparado a outras formas de administração de medicamentos.
É um recurso bastante usado na fisioterapia, principalmente nas áreas de ortopedia e dermatofuncional. Os primeiros relatos sobre a fonoforese foram descritos por Fellingner e Schmid em 1954, no tratamento de poliartrites da mão, utilizando hidrocortisona como agente acoplador. Porém, até o momento não há um consenso acerca do uso do ultrassom na modalidade pulsada ou contínua para a realização da fonoforese. Cameron e Manroe (1993) relatam que o modo contínuo é preferível para fonoforese em razão de que o tempo constante interage melhor com a droga e o tecido alvo. Já para Olsson et al. (2003), o modo pulsado é a melhor opção. Resultados positivos, são entretanto, observados com os dois modos de aplicação.
Diante disso, cabe ao fisioterapeuta ter um bom conhecimento sobre a técnica e estabelecer adequadamente o objetivo do tratamento para que a eficácia do tratamento possa ser avaliada e, caso necessário, ajustada.

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