quarta-feira, 20 de março de 2013

Efeitos da estimulação elétrica transcutânea no trabalho de parto



O trabalho de parto, além de ser um processo fisiológico e natural que traz grandes felicidades a família, resulta em uma dor intensa para muitas mulheres. Essa dor representa uma experiência desagradável para as mães, além de desencadear uma série de respostas fisiológicas que podem ser danosas ao bebê.
Diversos métodos, tanto farmacológicos como não farmacológicos, encontram-se disponíveis atualmente para o controle da dor durante o trabalho de parto. Dentre os vários recursos utilizados, a estimulação elétrica transcutânea (EET) desponta como opção interessante, sendo um método seguro, de baixo custo e isento de efeitos colaterais para o binômio materno fetal. Através da EET é possível diminuir as sensações dolorosas nas fases iniciais do trabalho de parto, proporcionando analgesia e retardando a necessidade da utilização de métodos farmacológicos. Isto contribui para que o tempo de exposição da mãe e do feto aos fármacos utilizados normalmente para o alivio de dor seja menor, evitando efeitos indesejáveis e promovendo um maior conforto para paciente. Esses benefícios são, contudo, dependentes do ajuste adequado dos parâmetros do gerador de corrente elétrica. A intensidade da dor e o objetivo da intervenção (efeitos imediato, a curto ou a longo prazos) são pontos importantes a serem considerados para a seleção dos parâmetros.

Um comentário:

  1. Que Interessante. Não sabia dessa aplicabilidade da Eletroterapia.
    Achava que era contra-indicado a eletroterapia para gestantes, principalmente na região pélvica.

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