A aplicação de
correntes elétricas não estão isentos de riscos. Para nunca esquecermos disso, segue
uma lista das principais contraindicações e precauções ao uso da eletroterapia:
CONTRAINDICAÇÕES
1- Região cardíaca,
em especial de indivíduos que possuam marca-passo cardíaco ou arritmias
instáveis: a estimulação elétrica pode interferir no funcionamento do marca-passo
e alterar a frequência cardíaca, bem como agravar uma arritmia instável.
2- Região dos seios
carotídeos (áreas anterior ou lateral do pescoço): a estimulação elétrica destas
áreas pode induzir a uma rápida queda na pressão arterial e na frequência cardíaca,
podendo levar o indivíduo a síncope.
3- Região de trombose
arterial ou venosa e tromboflebite: a estimulação elétrica pode aumentar a
circulação local, aumentando o risco de tromboembolismo.
4- Gravidez: e
estimulação elétrica não deve ser aplicada na região do útero gravídico uma vez
que os efeitos da mesma sobre o desenvolvimento fetal não estão determinados.
5- Tumor maligno: a
estimulação elétrica pode intensificar o crescimento tecidual e, portanto, não
deve ser aplicada em qualquer área do corpo de um paciente com malignidade (devido
a possível metástase). Exceção se faz ao uso da estimulação elétrica para o
controle da dor (melhor qualidade de vida), onde os riscos-benefícios deverão
ser avaliados.
PRECAUÇÕES
1- Doença cardíaca
(infarto do miocárdio): monitorar a frequência cardíaca e a pressão arterial antes,
durante e após a eletroterapia. Definir os objetivos da intervenção e ter
cautelas com o uso da corrente elétrica principalmente quando essa for usada
para promover contração muscular.
2- Comprometimentos da
cognição e da sensibilidade (principalmente com as correntes que possuem fluxo
unidirecional e longa duração de pulso).
3- Áreas de irritação da pele ou de feridas
abertas (exceto se a corrente elétrica estiver sendo usada com a finalidade de
promover o fechamento da ferida): a pele lesionada apresenta menor impedância e
menos sensibilidade que a intacta e isso pode contribuir para que demasiada corrente seja distribuída
na área e agravar (ou gerar) a lesão.
Olá!
ResponderExcluirTive trombose no braço direito há 3 anos atrás e desde então, tomo remédios anticoagulantes até hoje. Isso quer dizer que eu nunca vou poder fazer nenhum tipo de eletroterapia? Desde já muito obrigada!
Os efeitos promovidos pelas correntes elétricas utilizadas nos tratamentos eletroterápicos, inclusive os efeitos circulatórios, são locais, não causando alterações sistêmicas. Sendo assim, não há, a princípio, contraindicações absolutas da eletroterapia para você (principalmente se o seu problema estiver sob controle). Não é, entretanto, recomendado que você utilize correntes elétricas no membro superior direito, a menos que um exame específico seja feito para descartar trombos/êmbolos. Esperamos ter ajudado!
ExcluirOlá!
ExcluirEntendi sim. Então, se minha saúde estiver sob controle, eu posso utilizar a eletroterapia em qualquer parte do meu corpo? É isso?
Muito obrigada mais uma vez.
Bjs, gostei muito do blog.
É isso mesmo. Se seus exames não mostrarem mais alterações circulatórias em seu braço direito, você está liberada para receber tratamentos com dispositivos de eletroterapia. O acompanhamento de um profissional de saúde é, entretanto, necessário para uma aplicação segura e eficaz. Procure a orientação de um fisioterapeuta.
ExcluirNossa não sabia dessas contraindicações. Ajudou muito.
ResponderExcluirÈ muito importante que os fisioterapeutas e estagiários saibam quais precauções devem ser tomadas ao utilizar um RTF, para que não comprometam a integridade física e psicológica dos pacientes.
ResponderExcluirParabéns pelo post,de extrema importância para o uso dos aparelhos nas clínicas.
ResponderExcluir