domingo, 4 de outubro de 2015

Intervenção eletroterápica no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica.

  A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é provocada pela inflamação dos pulmões, devido à inalação de partículas ou gases tóxicos presente no tabaco e no ar, exposição passiva ao tabagismo ou por fator genético. Em decorrência do processo inflamatório ocorre obstrução do fluxo aéreo pelo colabamento das vias aéreas durante a expiração e, consequentemente, retenção da inspiração.  A consequente obstrução leva a uma redução da atividade diafragmática, encurtamento muscular, gerando um desequilíbrio mecânico torácico e fadiga muscular.
 Os sintomas da DPOC aparecem de forma lenta e progressiva, porém é bem comum o paciente dar a devida atenção quando a doença se encontra em estágio avançado. A tosse é o sintoma mais comum dessa doença, sendo forte pela manhã e normalmente com produção de secreção, tendo relevante piora durante infecções respiratórias. O paciente também apresenta falta de ar e chieira. Durante o exame físico o paciente deve apresentar tosse produtiva, dispnéia ao movimentar-se e sibilo, uso da musculatura acessória. Não existe cura para a DPOC, porém o tratamento visa controlar os sintomas, melhorar as limitações e reduzir as complicações que podem surgir. 

 Dentro desse contexto, estudos tem apontado benefícios do uso da eletroterapia em indivíduos com DPOC. Agne, Gaetan e Machado (2005) realizaram um estudo com o objetivo de verificar os efeitos da eletroestimulação neuromuscular por meio da corrente Russa em um paciente do sexo masculino, 66 anos, 1,66 m de altura, 65 kg, com diagnóstico de DPOC, comprovado pelo teste de espirometria.
  O tratamento consistiu em 30 sessões de eletroterapia, constituída por 4 canais com 2 eletrodos cada, que foram posicionados sobre os ventres dos músculos transverso do abdômen e reto abdominal. Foram utilizados para uma melhor condução de estímulo gel e fita adesiva para fixar os eletrodos.  O tratamento teve duração de dez semanas, sendo que os dados recolhidos foram analisados quantitativamente. Como resultado, os autores observaram aumento de 33% da força muscular inspiratória e um incremento da força muscular expiratória de 39%.


Referências Bibliográficas:
Gravura 1: SOU ENFERMAGEM <https://souenfermagem.com.br/artigo/doenca­pulmonar-obstrutiva­cronica­dpoc>
Gravura 2: <http://slideplayer.com.br/slide/289992/>
Gravura 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, Bahia, Clínica da Escola de Fisioterapia atende pacientes com DPOC, Abril- 16 2015 <https://www.ufba.br/noticias/cl%C3%ADnica­da escola­de­fisioterapia­atende­pacientes­com­dpoc>
FISIO WEB Trabalho realizado por alunos da universidade Antonio Carlos. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/respiratoria/atuacaao_dpoc.htm Acesso em: 12/09/2015 as 14:00hrs
EFISIOTERAPIA Fortalecimento da musculatura respiratória através da corrente russa em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica_ relato de caso. Disponível em: <http://www.efisioterapia.net/articulos/fortalecimento­da­musculatura­respiratoria­atraves­da-corrente­russa­em­paciente­com­doenc> Acesso em: 12/092015 as 14:00hrs 
evista AMRIGS, Porto Alegre, Espirometria na prática médica jul.­set. 2005 Disponível em: <http://www.amrigs.com.br/revista/49­03/espirometria.pdf> Acesso em: 12/09/2015 ás 14:30.



2 comentários:

  1. Acho eletroterapia um ramo muito interessante da prática da Fisioterapia, muito interessante mesmo.

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    1. Agradecemos por sua visita ao blog, sinta-se á vontade para esclarecer suas dúvidas sobre os Recursos Terapêuticos Físicos.

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