quinta-feira, 4 de abril de 2013

Termoterapia: aquecimento e resfriamento

Na literatura moderna, aquecimento e resfriamento são chamados juntos de termoterapia. Termoterapia, portanto, é a utilização de agentes físicos capazes de variar a temperatura dos tecidos. Sendo assim, quando um recurso terapêutico é utilizado com a intenção de aumentar a temperatura tecidual, dizemos que ele é um recurso de aquecimento; já um recurso que diminui a temperatura tecidual é um recurso de resfriamento. São exemplos de agentes termoterápicos:


  • Aquecimento: dispositivo de microondas, dispositivo de ondas curtas, compressas com bolsa quente, mantas térmicas, ultrassom , parafina, lâmpada de infravermelho, banhos de imersão em água quente.
  • Resfriamento: compressas com bolsas frias, gelo (triturado ou em pedrinhas), banho de imersão em água gelada, sprays.


Os recursos de aquecimento são classificados como modalidade de aquecimento superficial - os quais promovem variação de temperatura em estruturas localizadas até 2 cm de profundidade - e modalidades de aquecimento profundo - onde a variação da temperatura é percebida em estruturas que estão em até 5 cm de profundidade. As modalidades de aquecimento superficial são parafina, lâmpada de infravermelho, bolsa térmica, manta térmica e banho de imersão. Já o aquecimento profundo pode ser realizado através da aplicação de energia eletromagnética de alta frequência (ondas curtas e microondas) ou por meio da energia mecânica do ultrassom terapêutico.
Independente da modalidade de aquecimento ser superficial ou profunda, os efeitos induzidos são, na maioria, semelhantes e dependentes da variação da temperatura promovida nos tecidos. A potência térmica fornecida aos tecidos, o tempo de aplicação e a técnica usada para o fornecimento da energia térmica são, portanto, pontos chaves para o sucesso da terapia.


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