quarta-feira, 10 de abril de 2013

Qual o papel dos RTFs no tratamento das restrições do movimento?


Os RTF’s são importantes adjuntos para o ganho de amplitude de movimento (ADM), tanto passiva quanto ativa. De maneira geral, os agentes físicos controlam a reação inflamatória (evita formação/aumento de edema), modulam a dor (diminuem a sua intensidade), reduzem um edema já formado, minimizam a formação de aderências, aumentam a extensibilidade do colágeno, promovem e facilitam a contração muscular, relaxam o músculo e reduzem a espasticidade.
Esses efeitos estão relacionados ao recurso físico utilizado, bem como aos parâmetros e a técnica de aplicação. É de responsabilidade do fisioterapeuta avaliar o indivíduo, determinar suas disfunções e tomar a decisão quanto a necessidade ou não da inclusão de um agente físico na conduta. A utilização inadequada de qualquer RTF, mesmo uma simples compressa quente ou fria, pode comprometer a reabilitação ou mesmo lesionar o indivíduo.
Adequado conhecimento teórico (embasamento fisiológico, neurológico e físico), juntamente com as evidências científicas formam o alicerce para a seleção da melhor conduta terapêutica.

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