O
surgimento de úlceras em membros inferiores em indivíduos portadores de insuficiência
vascular e diabetes mellitus (em especial o diabetes tipo II) é muito comum
devido a macro e/ou microangiopatia e a neuropatia. Esses fatores, além de
favorecerem o surgimento das lesões cutâneas, dificultam também a cicatrização
das mesmas. Como consequência, a ferida não cura e o indivíduo fica susceptível
a infecções e, em casos mais graves, a amputação do membro acometido pode ser
necessária.
Na
busca de novas condutas terapêuticas para o tratamento das feridas cutâneas, vem
se destacando o uso da fototerapia através de dispositivos luminosos de baixa
potência (lasers e Leds). Esses dispositivos apresentam efeitos biomoduladores,
atuando de forma a melhorar a circulação local, a proliferação celular e a síntese
de colágeno, favorecendo o fechamento da úlcera. Adicionalmente, a terapia é não
invasiva, de fácil e rápida aplicação e, quando aplicada adequadamente, não
apresenta efeitos colaterais. Porém, como toda técnica, apresenta algumas contra
indicações, não devendo ser utilizada em casos onde a ferida esteja ou
apresente sinais de infecção ou nos casos de fotossensibilidade. Portanto,
adequadas avaliação e seleção dos parâmetros luminosos é de fundamental importância
para o sucesso do tratamento.
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu cometário aqui.