sábado, 6 de abril de 2013

Fototerapia no tratamento de úlceras



O surgimento de úlceras em membros inferiores em indivíduos portadores de insuficiência vascular e diabetes mellitus (em especial o diabetes tipo II) é muito comum devido a macro e/ou microangiopatia e a neuropatia. Esses fatores, além de favorecerem o surgimento das lesões cutâneas, dificultam também a cicatrização das mesmas. Como consequência, a ferida não cura e o indivíduo fica susceptível a infecções e, em casos mais graves, a amputação do membro acometido pode ser necessária.
Na busca de novas condutas terapêuticas para o tratamento das feridas cutâneas, vem se destacando o uso da fototerapia através de dispositivos luminosos de baixa potência (lasers e Leds). Esses dispositivos apresentam efeitos biomoduladores, atuando de forma a melhorar a circulação local, a proliferação celular e a síntese de colágeno, favorecendo o fechamento da úlcera. Adicionalmente, a terapia é não invasiva, de fácil e rápida aplicação e, quando aplicada adequadamente, não apresenta efeitos colaterais. Porém, como toda técnica, apresenta algumas contra indicações, não devendo ser utilizada em casos onde a ferida esteja ou apresente sinais de infecção ou nos casos de fotossensibilidade. Portanto, adequadas avaliação e seleção dos parâmetros luminosos é de fundamental importância para o sucesso do tratamento.

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