Caros leitores,
Nosso post de hoje irá abordar sobre o tratamento de
pacientes utilizando a plataforma vibratória. Mas antes de começar a falar é
importante entendermos um pouco mais sobre esse aparelho que muita gente já
ouviu falar, porém ainda não sabe dos inúmeros benefícios que ele pode promover.
A chamada PLATAFORMA VIBRATÓRIA é um aparelho que
foi criado nos anos 30, por Sanders e Whedon. Entretanto, foi somente a partir
da década de 80 que os os benefícios da vibração de corpo inteiro (VCI)
começaram realmente a ser investigados. Nessa mesma época, a VCI foi usada para
reabilitar astronautas que se mantinham por bastante tempo no espaço, submetidos
à gravidade zero. A partir de então, devido aos seus significantes resultados, a
plataforma vibratória ganhou espaço entre profissionais da saúde como os
fisioterapeutas, educadores físicos e na área estética.
Abaixo estão sendo citadas algumas das indicações da
VCI:
• Coadjuvante no tratamento da osteoporose, artrose
entre outras doenças osteo-articulares com a finalidade de aumentar a densidade
óssea, fortalecer articulações e consequentemente recuperar e prevenir
possíveis lesões.
• Aumentar a taxa metabólica a fim de promover
melhora na aptidão física, cardiorrespiratória e na vascularização periférica
do individuo.
• Favorece o aumento da força/potência muscular por
meio do recrutamento de fibras de contração rápida mediante a ativação de
neurônios motores.
• Auxiliar na coordenação e equilíbrio.
Os benefícios induzidos pela VCI dependem de como a
plataforma vibratória foi ajustada. Os parâmetros da plataforma podem ser
alterados por meio da amplitude (variando entre 2-10 mA), frequência (variando
entre 12 – 15 Hz) e tempo de exposição (30 – 60 segundos), estando estes presentes
nas plataformas atualmente disponíveis. A seleção dos valores a serem
utilizados depende das especificidades do paciente e do objetivo de
intervenção.
Mas como todos os aparelhos que influenciam nas
funções do corpo, são necessários ter alguns cuidados prévios durante o
tratamento, pois uma amplitude e frequência reguladas de forma incorreta,
associada a uma utilização prolongada, podem acarretar em danos nos nervos periféricos,
vasos sanguíneos e articulações.
Referências:
Efeitos
da plataforma vibratória no equilíbrio em idosos - Patrícia Zambone da Silva; Rodolfo Herberto
Schneider(http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=25)
O
uso da vibração como método auxiliar no treinamento de capacidades físicas: uma
revisão da literatura -Camilla ZamfoliniHallal; Nise Ribeiro Marques; Mauro
Gonçalves (http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/20826/WOS000284782500027.pdf?sequence=3&isAllowed=y)
Efeitos
da plataforma vibratória no sistema musculoesquelético - Thiago Vilela Lemos;
Lorena Maia Pereira (http://www.nee.ueg.br/seer/index.php/movimenta/article/viewFile/575/468)
IMMEDIATE EFFECTS OF
WHOLE-BODY VIBRATION ON THE MOTOR FUNCTION OF PATIENTS WITH STROKE - A
RANDOMIZED CLINICAL TRIAL (file:///E:/Documents/Downloads/SilvaAdrianaTeresa_M.pdf)
Efeitos
do Treinamento com Plataformas Vibratórias - Batista, M. A. B.; Wallerstein, L.
F.; Dias, R. M.; Silva, R. G.; Ugrinowitsch, C.; Tricoli, V (http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/766/769)
Imagem 1 – Plataforma vibratória, marca KIKOS – (https://www.walmart.com.br/categoria/esporte-e-lazer/plataformas-vibratorias/?fq=C%3A345%2F357%2F996%2F)
Imagem 2 – Utilização da plataforma vibratória com acessório e modificação da posição
(http://www.sinergiapilatesestetica.com.br/bodyfit.php)
Imagem 3 – autoria do próprio grupo
Muito bacana o post , parabéns !!
ResponderExcluirGostaria de saber se a plataforma também funciona para o emagrecimento. Há algum estudo comprobatório?
ResponderExcluirNa literatura há estudos que mostram a eficácia da plataforma vibratória para o emagrecimento quando combinada a outras terapias como, radiofrequência, terapia combinada e drenagem linfática manual.
ExcluirObrigado pela pergunta!
Otimo! Trabalho muito bem feito e explicado. Parabéns !!!
ResponderExcluirInformações muito úteis! Valeu!!!
ResponderExcluirPost muito bom! Vale a pena ler e conhecer sobre o assunto, que as vezes muitos ainda não tem conhecimento!
ResponderExcluirFaço treinamento funcional e utilizo a plataforma vibratória, a principio não acreditei nos seus benefícios, mas ao contrario do que pensamos ela além de exigir muita força física e concentração nos permite ficar menos tempo dentro da academia potencializando a atividade física e nos fazendo suar bastante. Recomendo o uso com acompanhamento de um profissional.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirNão imaginava que a plataforma vibratória beneficiava tanto!
Ótimo informativo!
Muito boa a explicação. Parabéns!!
ResponderExcluirArtigo interessante
ResponderExcluirUma vez ajudei minha irmã em um trabalho sobre os impactos nas articulações sofridas pelos jogadores de Vôlei e suas implicações assim também como na prática de outros esportes.
Poderia-se explanar mais sobre os efeitos das vibrações nas articulações.
Gostei muito!
ResponderExcluirMuito bacana, parabéns!
ResponderExcluirParabéns, um trabalho super interessante e de grandes benefícios.
ResponderExcluirMuito interessante o trabalho.
ResponderExcluirParabéns
Não conhecia esse tipo de tratamento.
ResponderExcluirAchei muito interessante mesmo.
Gostei!! Está de fácil compreensão, bem escrito, além fazer um belo esclarecimento sobre a plataforma vibratória.
ResponderExcluirQue sensacional! Uma abordagem muito bem feita sobre um aparelho que muitos achavam que serve pra perder peso, mas que tem mega utildades na reabilitação. Parabéns!
ResponderExcluirAdorei o post! Muito criativo. Gostaria de fazer uma pergunta: meu avô de 68 anos tem a Doença de Parkinson. Ela seria útil para o tratamento dessa doença, ja que ela ajuda na reabilitação neuromuscular também?
ResponderExcluirQuando utiliza-se a plataforma vibratória com parâmetros adequados e de forma controlada, há resultados satisfatórios em relação ao equilíbrio, diminuição dos tremores e dores musculares, podendo assim ser usada como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico. Mais informações podem ser obtidas no estudo de Oliveira et al, 2014.
ExcluirObrigado pela pergunta!