Será que os equipamentos de
recursos terapêuticos físicos (RTF) disponíveis no mercado estão adequados com
as especificações técnicas e objetivos de cada terapia?
Ao comprar um equipamento de
recurso terapêutico físico, é necessário que o fisioterapeuta saiba lidar com
as diversas ofertas do mercado. Para isso, é preciso que ele tenha conhecimento
prévio e informações sobre a função daquele recurso, pois do contrário a
escolha poderá ser incorreta, trazendo riscos para o paciente.
Existe no mercado, uma grande
variabilidade de aparelhos com vários tipos de modelos dependendo do fabricante.
Quanto mais moderno for, ele fica mais caro, sendo assim a maior diferença está
no designer.
O fisioterapeuta, primeiramente,
terá que saber qual é a demanda de tratamentos procurados pelos seus pacientes
e o que vai ser tratado em sua clínica. Na utilização de RTF, ele tem que
conhecer o tipo de energia que esse aparelho fornece, se é:
v Energia eletromagnética;
v Energia Mecânica;
v Energia elétrica ou;
v Energia térmica (aquecimento e
resfriamento).
Ao manusear o aparelho é
importante associar seus conhecimentos com o manual de instruções, verificar o
que o aparelho permite regular. É papel de o profissional saber os tipos de
propriedades existentes e identificá-las em cada aparelho, definir suas
aplicações e os parâmetros necessários para alcançar o objetivo.
Entrevistamos
o Fisioterapeuta Fabiano Botelho, que trabalha na área de ortopedia. Para
sabermos mais o que interfere na hora da compra e quais os critérios na hora de
comprar um aparelho.
O que um fisioterapeuta precisa saber antes de
comprar um equipamento de RTF?
“A primeira coisa é saber o que se espera daquele
recurso, por exemplo, se ao comprar um ultrassom pra conseguir algum tipo de
efeito térmico ele vai ter que saber qual é o público que ele vai atuar com
aquele recurso. Pois, tem ultrassom com a penetração maior e ultrassom que é
mais superficial. Então, pra cada perfil de paciente que aquele fisioterapeuta
trabalha, tem um aparelho. É importante conhecer o público, assim realizará uma
compra necessária. Além disso, deve-se levar em conta o preço do aparelho.
Realizar uma pesquisa de mercado, comparando se aquele equipamento que é mais
caro tem as mesmas funções de um com o preço mais acessível.”
E ele tem que pesquisar sobre esses aparelhos?
“Antigamente
tinham poucas marcas, poucos fabricantes. Hoje tem uma grande quantidade de
aparelhos com vários fabricantes e tem muitos aparelhos importados chegando. Quando
se opta pela escolha de um aparelho, temos que estudar muito, saber sobre os
fabricantes e conhecer o aparelho para que possamos obter o melhor custo
benefício tanto para o fisioterapeuta, quanto para o paciente.”
Bom tema levantado, levando em conta a escassa informação que as pessoas tem dos procedimentos corretos a se fazer nas horas de necessidade.
ResponderExcluirEmbora muitas vezes a ignorância de fazer o mais barato e esquecer a eficiência do equipamento seja sempre vista, nenhuma decisão deverá ser tomada sem conhecimento previo do trabalho exercido.