A DPOC é
caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo expiratório, denominadas enfisema
pulmonar e bronquite crônica. Devido a essa obstrução os pacientes portadores
de DPOC sofrem prejuízos na mecânica pulmonar e na musculatura esquelética
periférica e respiratória, representando um fator essencial na dispneia, o que
acarreta uma intolerância ao exercício de intensidade variável relacionada a
disfunção muscular.
Alguns
estudos realizados mostram a eficiência da intervenção de eletroterapia diante
da doença. Métodos de eletroestimulação neuromuscular vêm sendo utilizados na
fisioterapia para reabilitar o músculo diafragmático e melhorar a ventilação
pulmonar em pacientes que apresentam distúrbios respiratórios.
Os RTF's
que estimulam a contração muscular (ex: corrente russa, FES, corrente
interferancial) podem ser utilizados, sendo aplicados nos pontos motores do
músculo diafragmático para o ganho de força muscular respiratória através de
eletroestimulação neuromuscular, tanto na musculatura inspiratória como na
musculatura expiratória, com correntes de média frequência, pois mostraram mais
eficiência no aumento da força muscular, por promover menos fadiga muscular, e
por ser mais agradável do que correntes de baixa frequência.
Estudos
comprovam que indivíduos com DPOC que possuem uma boa qualidade de vida, como
bom estado nutricional, que não possuam patologias cardiovasculares, distúrbios
esqueléticos, sensoriais e psicossociais, possuem um bom resultado no
tratamento quando este é relacionado com o uso de eletroterapia. E para que
ainda se obtenha um melhor resultado, exercícios que trabalhem a musculatura
respiratória e abdominal irão desencadear diminuição da sensação de dispnéia e
melhora com relação ao comprimento versus tensão do diafragma.
Sobre os pacientes com DPOC, mostram que há resultados satisfatórios no tratamento com eletroterapia, aqueles que tem boa qualidade de vida. Como o citado "Estudos comprovam que indivíduos com DPOC que possuem uma boa qualidade de vida, como bom estado nutricional, que não possuam patologias cardiovasculares, distúrbios esqueléticos, sensoriais e psicossociais, possuem um bom resultado no tratamento quando este é relacionado com o uso de eletroterapia."
ResponderExcluirNormalmente pacientes idosos tem outras patologias como as cardiovasculares, então a eletroterapia já não teria resultados bons por uma boa parte dos pacientes idosos com DPOC.
-Jéssica Sabadini: Muito interessante o uso da estimulação elétrica nesse caso! Também deve ser uma opção de bastante expressividade levando-se em conta que não há, pelo meu conhecimento, outros recursos que auxiliam o tratamento dessa maneira.
ResponderExcluirEm um primeiro momento, é difícil estabelecer uma relação direta entre a DPOC e a Eletroterapia, especialmente no que se diz respeito a melhorar a dinâmica da ventilação pulmonar.
ResponderExcluirÉ importante considerar que melhorar a qualidade respiratória desses pacientes implica em melhorias funcionais, o que contribui positivamente com o aspecto psico-emocional dessa patologia e com a evolução do do tratamento, de forma geral.
Phillipe Marques, 4° período de Fisioterapia (PUC Minas).
Gostei da matéria. Se caso o paciente não tivesse uma boa qualidade de vida poderia mesmo assim aplicar a eletroterapia?
ResponderExcluirKeila 4° período
Muito interessante o tema abordado, mostrando como os rtf's podem ser utilizados em casos de doenças.
ResponderExcluirIzabela Azevedo - 4° Período.
Outro artigo de muita relevância do uso dos RTF´s com objetivos de contração muscular,nesse caso auxiliando na contração da musculatura respiratoria e abdominal,para um trabalho na redução dos sintomas da DPOC,como a dispnéia.
ResponderExcluirÉ uma boa intervenção para as pessoas com DPOC. Mas parece ser muito seletivo e específico (indivíduos com boa qualidade de vida, bom estado nutricional, ausência de patologias cardiovasculares, entre outras) para que tenha um resultado satisfatório.
ResponderExcluirÉ bem legal ver como a eletroterapia pode ajudar no tratamento de algumas patologias .
ResponderExcluirGabriela Gonçalves ,4° Período, Fisioterapia
Sem dúvidas um recurso muito importante para a recuperação desses pacientes.Ficou muito bom !
ResponderExcluirLuísa Farias.
Muito interessante o tema abordado. É muito legal conhecer as diversas áreas que a Fisioterapia pode atuar.
ResponderExcluirLaryssa Galo - 4° período, Fisioterapia
Muito interessante essa postagem
ResponderExcluirDúvida: apesar de contra indicada na região do tórax, a eletroterapia, para essa finalidade, pode ser colocada na região diafragmática?
Muito Legal o tema abordado. Parabéns!
ResponderExcluirAna Carolina De Almeida/4°Período
A eletroterapia auxilia os pacientes que não apresentam um quadro satisfatório de saúde. Porém, a eficácia será muito grande para aqueles pacientes livres de outras patologias.
ResponderExcluirLuísa Nassif Silva - 4º período/fisioterapia.
Muito bom! eletroterapia aplicada também nos tratamentos de DPOC, muito boa a abordagem, gostaria de saber mais sobre o caráter seletivo de pacientes citado em um comentário acima.
ResponderExcluirMichelle Araújo 4º fisio