segunda-feira, 12 de maio de 2014

Luz de baixa intensidade no tratamento de tendinopatias



As tendinopatias são lesões dos tendões originadas de esforços repetitivos e constantes, que acabam por desgastar os tendões e fazer esses perderem sua capacidade de resistir à tração adequadamente. Os tendões são compostos por fibras que são posicionadas paralelamente umas às outras. Ao serem sobrecarregados, esses tendões podem sofrer microlesões das quais, em condições normais, recuperem-se com mais facilidade. Porém, se sobrecarregados por bastante tempo ou com uma alta intensidade, ou se não tiverem tempo suficiente para o reparo tecidual, após o esforço, essas microlesões não serão, adequadamente, regeneradas. Isso leva as fibras dos tendões a se desorganizarem, ou seja, elas deixam de se posicionar paralelamente umas às outras e se “entrelaçam”, ficando mais frágeis. Isso as tornam menos capazes de resistir ao tracionamento, sendo que quando exigidas geram dor.

 O LED (Light Emitting Diode) e o Laser (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) têm sido usados por profissionais da saúde para uma resposta efetiva no tratamento da tendinopatia.  Na literatura, o LASER está tendo mais repercussão no tratamento, devido as suas propriedades:
-Monocromaticidade: comprimento de onda único;
-Colimação: o modo de propagação da onda(convergente);
-Coerência: quantidade de energia que a luz propaga ao longo do tempo e espaço
- Intensidade;

Portanto, devido as condições fisiológicas do tecido lesionado sobre o efeito da tendinopatia, o laser de baixa potência promove efeitos biológicos benéficos, de caráter analgésico, antiinflamatório e cicatrizante, por meio de um fenômeno de bioestimulação. Dessa forma, a radiação emitida pelo laser terapêutico afeta os processos metabólicos das células-alvo, que resultam na ocorrência de eventos celulares e vasculares, os quais interferem diretamente no processo de reparo, tendo, assim, uma maior aplicabilidade para esse tratamento.