terça-feira, 25 de março de 2014

RTF em: Fisioterapia esportiva X Copa do mundo

         Fisioterapia esportiva, atua diretamente nas atividades esportivas, na preparação, prevenção e recuperação de lesões no processo de reabilitação de atletas em clubes, times, academias, etc.
         Em um país em clima de copa, todo colorido de verde e amarelo, nada mais justo que focar nesse tema “Copa do Mundo”. Analisar os fatores que desencadeiam as lesões mais frequentes no esporte e o tratamento destas. Despertar a consciência para a importância da fisioterapia preventiva no esporte; Aprofundar a discussão sobre técnicas de tratamento em Recursos Terapêuticos Físicos na área de Fisioterapia esportiva. 
         Para concluir, em ano de copa no Brasil, uma breve entrevista com o Fisioterapeuta Charles Costa, do Cruzeiro Esporte Clube, falando sobre a atuação do Fisioterapeuta no Futebol. 
        A maioria das lesões atendidas pelo serviço de fisioterapia durante a realização de um evento esportivo da magnitude de uma Copa, Olimpíada, é de origem musculoesquelética e acomete principalmente tendões, músculos, ossos e cartilagem, geralmente nessa ordem. Além disso, outra importante característica das lesões, é que boa parte é classificada como de origem crônica, dada a enorme sobrecarga que um atleta profissional solicita ao seu aparelho locomotor durante ao longo processo de treinamento.
      Uma parcela considerável dos atletas menciona perceber os sintomas da lesão há alguns meses, ou mesmo há anos. Portanto, pode ser observada pouca ou nenhuma melhora clínica em um período de tempo tão curto, dada a característica crônica das lesões que apresentarem um prognóstico tão favorável, acaba por gerar uma situação que geralmente deixa os profissionais do departamento médico, em especial os fisioterapeutas, bastante apreensivos. No caso de uma lesão que não seja crônica, com tratamento mais imediato, tem uma conduta mais rígida, devido ao tempo. Nesse caso o tratamento é mais eficaz, imediato diríamos, em diferença de uma individuo com uma lesão do dia a dia e que trata em uma clínica de ortopedia, devido ao tempo. Um atleta profissional tem acompanhamento fisioterápico durante dias da semana e durante horas, enquanto um individuo varia um tratamento de mais ou menos duas vezes por semana com 50 minutos a sessão. O atleta profissional vive disso, essa é a sua profissão. 
“Hoje temos o reconhecimento da sociedade, talvez por momentos marcantes como na final da copa de 2002 quando o fenômeno Ronaldo também desacreditado por todos, devido a lesões, cirurgias e longos períodos de tratamento, demonstrou superação e no final da conquista do mundial, perguntado por um repórter: “Ronaldo a que se deve essa vitória? Ele respondeu: em primeiro lugar a deus e depois ao meu fisioterapeuta.” Naquele momento saberíamos que nunca mais nossa profissão seria a mesma. A atitude envolvida na emoção de um campeão do mundo traçaria novos rumos. Assistimos essas mudanças na copa do mundo de 2010. Não se fala em outra coisa a não ser fisioterapia esportiva. Essa ciência, muitas vezes tratada de forma complementar, protagoniza a vida de craques internacionais como Drogba, Rooney e Pirlo e não podemos deixar de citar o trabalho intenso dos fisioterapeutas da seleção brasileira, Luis Rosan e Odir de Souza, por romper com todas as circunstâncias pessimistas e levarem para copa Luis fabiano, Kaká e Júlio César. A imprensa divulga ser essa a ciência uma das mais procuradas, visando a copa no brasil em 2014 e as olimpíadas em 2016. Certamente os espaços serão muito maiores e a fisioterapia tem muito mais a oferecer, melhorando a vida de outros campeões capazes de construir uma sociedade melhor, nossos trabalhadores, os mesmos responsáveis por erguer os novos estádios e transportar o mundo ao brasil durante esses dois grandes eventos esportivos. Falou-se muito, “fisioterapia, a profissão do futuro”. Hoje podemos constatar, ela é em sua essência a ciência do presente, vivenciada em todos os contextos da saúde e capaz de tornar melhor a qualidade de vida dos brasileiros.” – Jorge Brandão,fisioterapeuta da seleção brasileira sub-17,em entrevista para blog fisioterapia e saúde.