domingo, 28 de abril de 2013

Você sabe o que é efeito piezoelétrico?



O efeito piezoelétrico (piezo = que comprime, que pressiona) foi descoberto por Pierre e Jacques Curie, na França, em 1880. Consiste na capacidade de alguns cristais gerarem corrente elétrica em resposta a uma pressão mecânica. A piezoeletricidade é um fenômeno observado em cristais anisotrópicos nos quais deformações mecânicas provocam polarizações elétricas. Os cristais piezoelétricos apresentam também um comportamento especial quando se aplica uma diferença de tensão entre suas superfícies: eles se expandem ou se contraem, dependendo da polaridade elétrica aplicada, recebendo o nome de efeito piezoelétrico reverso.
O comportamento peculiar destes cristais frente à aplicação de diferença de potencial elétrico entre suas superfícies levou ao desenvolvimento de várias ideais. Uma delas foi à geração de sons de alta frequência, aplicando-se pulsos elétricos alternados e extremamente rápidos. Na medicina, em particular, isto permitiu o desenvolvimento de equipamentos de investigação por imagem através do ultrassom – ultrassonografia –  e de dispositivos para tratamentos de disfunções ortopédicas e dermatofuncionais, como é o caso do ultrassom terapêutico.

Tratamentos com banhos de parafina


A parafina é uma substância branca, sólida, em forma de cera, obtida da destilação do petróleo. Para que possa ser considerada como um recurso terapêutico, ela deverá ser aquecida até alcançar seu ponto de fusão, entre 50 e 52°C. Os aparelhos de uso profissional para o aquecimento da parafina são recipientes providos de termostato para controlar a temperatura, ajustando assim seu ponto de fusão. No interior do recipiente se coloca a parafina no estado sólido, na quantidade adequada ao tamanho e à capacidade do recipiente. Será agregada a parafina, uma parte de óleo mineral (vaselina e glicerina) para cada dez partes da parafina, com função de diminuir o ponto de fusão da parafina para 45°C, diminuindo, assim, o risco de uma queimadura no paciente. Esta união de óleo mineral permite também maior maleabilidade da parafina e acelera seu derretimento.
Essa é uma técnica fisioterapêutica usada para o aquecimento de estruturas superficiais, na qual o calor é transferido para os tecidos por condução. Como a condutividade e o calor especifico da parafina são baixos, ela pode ser aplicada diretamente sobre a pele a temperaturas que normalmente não são toleráveis com a água. A parafina pode ser usada para reduzir a dor, relaxamento muscular e melhorar a circulação local. Suas contraindicações são circulação agudas, infecções, insuficiência vascular, áreas com alterações de sensibilidade e áreas potencialmente hemorrágicas.