sábado, 13 de abril de 2013

Eletroterapia ou fototerapia (Laser de baixa potência e Led) para tratar feridas cutâneas?



Uma ferida cutânea é representada pela perda da integridade da pele com consequentes alterações de ordem celular visíveis sobre a superfície cutânea. Essas lesões podem ser causadas por qualquer tipo de trauma (físico, químico ou mecânico) como também por uma afecção clínica capaz de alterar o potencial de membrana das células.
A abordagem terapêutica das feridas cutâneas consiste em um minucioso processo de avaliação e na utilização de recursos visando a prevenção e o fechamento da lesão. Os RTFs, em especial a eletroterapia e a fototerapia, apresentam importante papel no tratamento das feridas cutâneas. Mas, qual desses dois recursos seria mais interessante para tratar uma ferida?
O primeiro passo na escolha entre um recurso de eletroterapia e um de fototerapia é saber se a ferida está infectada, pois na presença de infecção não é recomendada a utilização dos dispositivos luminosos como o Laser de baixa potência e o Led, exceto nos casos de terapia fotodinâmica. O Laser de baixa potência e o Led, devido aos seus efeitos fotoestimuladores, poderiam contribuir para o aumento da infecção e agravar ainda mais a lesão. Nesses casos, a eletroterapia, principalmente através da corrente pulsada de alta voltagem, é uma opção vantajosa, atuando tanto no controle da infecção como no fechamento da ferida. O polo negativo da corrente elétrica apresenta efeitos bactericidas, podendo assim, auxiliar no controle da infecção; já o polo positivo, apresenta importantes efeitos sobre o reparo tecidual, estimulando o processo de cicatrização. Portanto, um tratamento eletroterápico, com alternância de polos, seria a opção mais interessante para auxiliar o fechamento de feridas cutâneas em casos desta estar infectada. Vale ressaltar que a seleção adequada dos parâmetros da corrente é de fundamental importância para a segurança e a eficácia da intervenção.